quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Desejos

Eu quero ver o teu olhar todos os dias,
Eu quero ouvir sua voz rouca nas minhas manhãs,
Eu quero passar por lugares que nunca passei,
Eu quero poder dançar e cantar sem embaraço,
Eu quero rir sem parar,
Eu quero poder voar nas asas de um dragão,
Eu quero navegar léguas e léguas,
Eu quero ver coelhos na lua, eternamente,
Eu quero dar mais um passo,
Eu quero ser mais do que um,
Eu quero ser dois e quem sabe três,
Eu quero ser estável,
Eu quero você ao meu lado.
Eu quero ser feliz. (:

sábado, 14 de agosto de 2010

Para você..

"O amor é a luz da vida. Amar é dar-se; de maneira espontânea, voluntária e desinteressada; muito mais do que dar coisas aos outros, é dar-se a si mesmo; sua dedicação, seu tempo, seu coração. (...) O verdadeiro amor começa onde não se espera nada em troca."
Viva para Servir e Amar, Prof. Felipe Aquino


terça-feira, 10 de agosto de 2010

uma menina chamada Talita

"Quando você nasceu, você chorou e todo mundo se alegrou. Viva sua vida de forma que quando você morrer, o mundo chore e você se alegre." Autor desconhecido

Há dezoito anos, Deus decidiu mandar um de seus anjinhos a um casal muito especial. O anjinho escolheu ter olhos azuis, porque assim como os oceanos seus sonhos eram grandes, escolheu cabelos loiros, porque gostava do calor do sol, e escolheu a forma de mulher afim de captar toda a doçura do mundo.

O casal escolheu para o anjinho o nome Talita, que significa "criança", uma criança muito desejada. O anjinho trouxe ao casal incontáveis alegrias, tirou algumas lágrimas, mas o ensinou a ser mais forte e a descobrir o verdadeiro significado do amor. O casal, por sua vez, mostrou ao anjo as coisas boas e ruins que o mundo oferece, o protegeu, o educou e o amou acima de tudo.


Talita não teve irmãos de sangue, mas conquistou irmãos de coração e de alma, eles são como uma extensão do amor original de seus pais.

Hoje, exatos dezoito anos depois, após uma caminhada recheada de acertos e erros, o anjinho passou de menina levada que colocava alfinetes nos assentos e de adolescente birrenta para finalmente tornar-se uma mulher carinhosa, dedicada, determinada, confiante, feliz, especial e amada. Amada não só por aquele casal, apesar de que ninguém a amará mais do que eles, mas por todos ao seu redor: parentes, amigos, admiradores e amantes.

Seu carisma, sua meiguice, inteligência, dedicação, carinho, além de muitos outras qualidades, demonstram que tudo o que o casal passou com você e por você, e vice-versa, valeu por todas as lágrimas e horas difíceis. Mas ainda tem muito caminho a seguir, e lembre-se de que eles sempre estarão com você, e nós também.


Minas te ama, Taubaté te ama.

Deus te ama, seus pais te amam.

Nós te amamos, eu te amo Talita.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Leandro e Gabriela - Prólogo


Havia uma taça de vinho na minha frente, seco e importado. Era francês e me fazia recordar a viagem que fiz com meu amigo, Leandro, ao sul da França. Comemos sanduíches com patês e queijo com vinho, em uma colina, deitados sobre uma toalha alaranjada, e observamos um pôr-do-sol, o mais lindo da minha vida. Foram férias merecidas.
- É um adorável vestido azul, Gabriela! –disse ele na época, foi uma das poucas vezes que ele me viu corar.
À luz de velas, acontecia um rodízio de rapazes na cadeira posta a minha frente. Tal rodízio me fez aterrissar de meus devaneios. Agora estava sentado um homem de aparência agradável e galanteador, cabelos grisalhos, unhas compridas e olhos irritados. Drogado.
- Próximo - interrompi sua fala. Ele levantou-se e entrou na fila de outra moça, menos ávida.
O seguinte desde a fila, já tinha observado, vinha coçando a cabeça e tinha a aparência de ter saído de uma nevasca: Tinha caspa.
- Próximo.
Esse tinha unhas muito pequenas e visivelmente comidas. Imaginei a pobre coitada que ao beijá-lo saiu com uma unha entre os dentes.
- Próximo.
O próximo era um cafajeste. A leve marca em seu dedo da mão esquerda denunciava sua condição: casado. "Por que eu estou aqui?" disse baixinho e me levantei, sem ao menos o rapaz começar sua fala. Paguei minha conta, até mais do que devia para sair logo do local. Entrei no carro e me lembrei qual era a verdadeira e estúpida razão de eu ter ido à caça, naquele encontro às escuras.
No dia anterior, uma sexta-feira, Leandro e eu fomos a um pub comemorar mais uma semana de trabalho. Quando estávamos já embriagados ele criou coragem e disse:
- Vou-me casar!
Senti o meu sorriso bobo esvaecer-se do meu rosto lentamente e transforma-se em uma cara amarrada. Acho que Leandro percebeu, pois abaixou a cabeça.
- O que você disse?
- Eu e Rachel vamos nos casar. Eu a pedi em casamento semana passada.
- E você me contou só hoje? Leandro onde você está com a cabeça? CASAR?
Brigamos mais uma vez e eu comecei a vomitar. Como sempre acontecia quando eu misturava álcool com mau humor.
Decidi parar o carro em uma rua e continuar a pé.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

favoritos

Pois é, meu amigo
Não existe felicidade
Se não o vive
Com intensidade
Nessa tola felicidade
De acreditar
Numa vida brilhante.
Pois amo, cada instante
Da vida em pessoa
Quem vive assim, à toa
Por mim e pelos outros,
Pela criatividade, d'uma alma boa,
Faz-me feliz o semblante
Pois só de receber o seu olhar
Alegre, a radiar
Sinto a mais gostosa harmonia.
Ah, mas quem diria?
A menina crescida
Ainda entende a vida
Com a inocência de acreditar,
Sem cara metida,
Que é bom ao poeta ensinar
Que a vida é um feliz sonhar

Monique, Luiz Felipe Chiaradia